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04 · 07 · 2017

Lançamento do Vídeo Traços-Espaços

Traços-Espaços é o nome da residência artística da artista dinamarquesa Lilibeth Cuenca Rasmussen, que deu luz à duas performances, realizadas por 150 artistas no espaço público de Brasília em Março de 2017.

Quinta feira dia 6 de julho celebraremos o lançamento dos dois vídeos documentando essas duas obras impactantes. A mostra dos vídeos será seguida por um debate ministrado por Deborah Dodd Macedo, coordenadora do projeto.

Serão contemplados assuntos tais como:

– Qual é o papel da arte e cultura no desenvolvimento da sociedade urbana?

– O que traz um projeto como este para uma cidade como Brasília?

O projeto foi realizado em parceria com IFB, UnB, a Delegação da União Européia, Aliança Francesa Brasília, GDF, a Universidade de Bergen, o Memorial dos Povos Indígenas e SESC DF.

 

Esperamos por vocês.
Desdobrando Sementes

Confira o vídeo aqui: https://vimeo.com/224189908 

 

 

 

Algo tão orgânico e vivo se inquieta na arquitetura de Oscar Niemeyer. A arte, se diz, é algo universal, que une as pessoas através da criatividade. Ela nos guia de volta para o homem primitivo, para nossa memória colectiva, onde flui o belo e o selvagem, inconscientemente. Unir o coletivo ao indivíduo, e o natural ao construído, é a proposta desta performance. Tecidos de material leve são usados pelos performers como uma maneira de dialogar com o céu, emoldurado pela arquitetura de Niemeyer.  Os movimentos dos artistas e do vento transformam a arquitetura em novos traços urbanos. “Desdobrando Sementes” busca incorporar estes novos traços urbanos ao sonho de uma obra de arte que, coletivamente, nos trará de volta a nossa ligação com a natureza e a possibilidade de real comunicação entre todas as culturas.

 

 

Vestígios

Confira o vídeo aqui: https://vimeo.com/224215539 

 

Uma marca, traço ou evidência visível de algo que não é mais presente ou em existência. O primeiro vestígio de “homus erectus”, humano de pé,  é a impressão de suas pegadas no chão. Usando argila branca, os artistas deixam suas pegadas, rastros efêmeros de sua presença na terra. A cada passo, uma semente, um traço, uma presença é lançada ao solo.

A partir de uma pesquisa sobre o grafismo indígena e sua simbologia, a artista dinamarquesa Lilibeth Cuenca Rasmussen propõem esta performance minimalista, criada com um conjunto numeroso de pessoas motivadas por criarem algo juntas, se relacionando com o solo, com a arquitetura e entre si através da arte. A ação é criada fazendo movimentos repetitivos e contínuos estritamente coreografados, em que os artistas criam padrões e no final uma imagem enorme se revela contrastando com o verde do gramado da Torre de TV de Brasilia.