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26 · 07 · 2016

CineJoia e a “3a mostra Joias do Cinema Dinamarquês”

Na famosa praia carioca de Copacabana, onde uma vastidão de areias brancas abriu o caminho para redes anônimas de hotéis e a um arco íris de adoradores do sol, o turismo ameaça tirar do bairro o status grandioso de ponto central da vida cultural da cidade. Felizmente, CineJoia, um pequeno cinema rebelde, insiste em celebrar a cultura de cinema da cidade e agora trabalha duro mantendo a energia criativa do bairro viva.

 

Raphael Aguinaga, o cineasta e empreendedor por trás da restauração em 2011 do antigo cinema colorido original dos anos 60, tem uma grande paixão por amostras de filmes independentes brasileiros e internacionais, mas de vez em quando ele também abre o cinema e os 87 assentos para outros tipos de eventos, o que ele também acha importante e parte de sua missão: “Sendo o cinema mais antigo do Rio, somos conhecidos pela alta qualidade das nossas programações, mas também abrimos as portas à outras formas de expressões artísticas, como poesia, música e drama”, ele diz.

 

Isso significa, que uma semana típica no CineJoia poderia incluir uma amostra gratuita do clássico Taxi Driver com De Niro, a estreia do documentário brasileiro Trampolin du Fort ou uma noite de poesia do tipo slam poetry. CineJoia, que procura envolver seus espectadores na celebração da cultura de cinema local também procura  moldar a próxima geração de entusiastas de cinema. “Educação é um grande problema no Brasil. Nos acreditamos que um cinema também pode funcionar como sala de aula, e frequentemente temos amostras de documentários para grupos de estudo no período da manhã”, Aguinaga diz, “somos um pequeno cinema com grandes aspirações”.

 

A Dinamarca tem uma tradição forte de cinema. Desde o primeiro filme em 1896 e as primeiras filmagens dinamarquesas de Peter Elfelt em 1897 até a Susanne Bier que em 2010 ganhou um Academy Award, o cinema dinamarquês continua envolvendo-se e agora consiste de uma ampla variedade de gêneros: do escapismo ao realismo social, de comédias familiares ao movimento Dogma, do convencional ao avant-garde, de filmes de ação a documentários. “O cinema dinamarquês é muito interessante, por que é de um país muito diferente do Brasil. Podemos aprender sobre a cultura nórdica. Ele apresenta também uma variedade e uma produção muito grande sendo que é um país relativamente pequeno”, o entusiasta diz e continua: “Temos interesse em cinema do mundo todo. Todos têm suas peculiaridades.  Então descobrimos que a Dinamarca, através do Instituto Cultural da Dinamarca, facilita o acesso aos filmes dinamarqueses. É um país que tem orgulho do seu trabalho e da sua cinematografia e que procura divulga-los”.

 

O grande interesse pelo cinema estrangeiro de Raphael Aguinaga resultou em uma colaboração com o Instituto Cultural da Dinamarca: em breve, CineJoia apresentará o festival Joias do Cinema Dinamarquês pela 3a vez; “É importante repetir o evento já que a Dinamarca sempre tem novos filmes interessantes e também filmes que são intrigantes para os espectadores que se interessam o suficiente”, Rafael conta.

Depois do grande sucesso do festival Joias Dinamarquesas no ano passado, o Instituto Cultural da Dinamarca continua sua colaboração com CineJoia. O evento “3a Amostra de Joias do Cinema Dinamarquês” será no famoso CineJoia no bairro de Copacabana, começando dia 28 de julho e continuando até dia 3 de agosto, e inclui os seguintes filmes:

 

The Circus Dynasty

Good Things Await

The Idealist

The Ambassador

Rosa Morena

 

Leia mais sobre os filmes e a programação no site oficial do evento:

CineJoia e a “3a mostra Joias do Cinema Dinamarquês”